quinta-feira, 22 de julho de 2010

Recomendação de compra HYPE3

RECOMENDAÇÃO DE COMPRA EM HYPE3 (22/07/2010)

Bolsa de NY fecha em alta com indicadores e balanços

O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte, com o índice Dow Jones registrando seu maior ganho desde 7 de julho e fechando no nível mais alto desde o dia 15. O mercado reagiu a indicadores melhores do que se previa (as vendas de imóveis residenciais usados nos EUA e os índices de atividade dos gerentes de compras da Europa) e a informes de resultados de empresas importantes.


Algumas das empresas que divulgaram balanços nesta quinta-feira são componentes do índice Dow Jones: 3M, cujas ações subiram 2,98%, AT&T (+2,37%), Caterpillar (+1,69%) e Travelers (-1,16%); as ações da Microsoft, cujo informe de resultados sairia somente depois do fechamento, subiram 2,87%; as da American Express, que também divulgaria balanço depois de o mercado fechar, avançaram 4,96%. Outro destaque entre as componentes do Dow foi Boeing, com alta de 5,41%, depois de sua concorrente europeia Airbus anunciar um aumento de sua meta de encomendas para o ano.

Entre as ações de empresas que divulgaram resultados também estavam eBay (+3,8%), UPS (+5,2%), Xerox (+7,4%), Qualcomm (+8,2%), Royal Caribbean Cruises (+12%), SunTrust Banks (+9,6%) e Fifth Third Bancorp (+10%).


O índice Dow Jones fechou em alta de 201,77 pontos (1,99%), em 10.322,30 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 58,56 pontos (2,68%), em 2.245,89 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 24,08 pontos (2,25%), em 1.093,67 pontos. As informações são da Dow Jones.

 Agencia Estado - Renato Martins.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Copom eleva Selic em 0,5 ponto, 10,75% ao ano

 O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu elevar novamente a taxa de juros básica Selic. Mas, ao contrário do consenso de mercado, a alta foi de 0,5 ponto percentual, para 10,75% ao ano, sem viés. A decisão foi unânime.
A justificativa do comitê para a decisão anunciada hoje foi a seguinte:
"Avaliando a conjuntura macroeconômica e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 10,75% ao ano, sem viés. Considerando o processo de redução de riscos para o cenário inflacionário que se configura desde a última reunião do Copom, e que se deve à evolução recente de fatores domésticos e externos, o Comitê entende que a decisão irá contribuir para intensificar esse processo."
Esta é a terceira vez consecutiva que o BC eleva o juro básico. A primeira alta, de 0,75 ponto, ocorreu na reunião, de 28 de abril. Na última reunião, em 9 de junho, o percentual foi elevado em mais 0,75 ponto, para 10,25%.
A próxima reunião do Copom ocorre nos dias 31 de agosto e 1º de setembro.
(Rafael Bitencourt | Valor)

Usiminas aumenta preço do aço em até 6%

A Usiminas anunciou um reajuste entre 3,5% e 6% no preço de seus produtos a partir de 1º de agosto.
Segundo nota da siderúrgica, a medida visa "compensar parcialmente" o novo aumento no preço dos principais insumos produtivos.
A empresa relata uma alta de cerca de 35% no valor do minério de ferro no dia 1º de julho. Por sua vez, o carvão metalúrgico registrou aumento ao redor de 75%, informa.
A produtora de aços planos ressalta, no entanto, que as negociações com todos os consumidores levam em conta as especificidades de cada cliente.
(Eduardo Laguna | Valor)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Países europeus leiloam títulos; Hungria não vende lote total

O leilão de títulos públicos promovido hoje pela Hungria não atraiu demanda suficiente para colocar todo o lote planejado. O governo pretendia vender 45 bilhões de forints (moeda húngara) em papéis de três meses, mas conseguiu apenas 35 bilhões de forints (US$ 156 milhões). Isso significa menor interesse do mercado pela aquisição dos títulos ou pressão para que o juro pago pelo governo seja maior.

Esse foi o primeiro leilão feito pelo governo húngaro depois de que a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) suspenderam as negociações quanto a um pacote de auxílio financeiro ao país. O resultado do leilão provocou a desvalorização da moeda húngara.

Já a Irlanda, que teve seu rating soberano rebaixado ontem pela agência Moody´s, conseguiu colocar todo o lote de 1,5 bilhão de euros em títulos públicos de seis e dez anos em leilão realizado hoje. A demanda foi mais de três vezes superior ao montante do lote.

Outros países europeus com dificuldades para lidar com o déficit público também tiveram sucesso em seus leilões de títulos. A Grécia colocou quase 2 bilhões de euros em papéis de 13 semanas, também com demanda pelo triplo da quantidade. A Espanha, por sua vez, vendeu 6 bilhões de euros em títulos de 12 e 18 meses, com demanda duas vezes superior ao lote.

(Paula Cleto | Valor, com agências internacionais)

Produção mundial de aço sobe 18% em junho


A produção global de aço bruto subiu 18% em junho ante o mesmo mês do ano passado, para 119 milhões de toneladas. Nos primeiros seis meses do ano, a produção totalizou 706 milhões de toneladas, 27,9% a mais que no primeiro semestre de 2009. Os dados foram divulgados hoje pela World Steel Association. 
"Todas as regiões tiveram aumento na produção de aço bruto durante o primeiro semestre de 2010, comparado ao primeiro semestre de 2009", informou a associação, cujos membros produzem cerca de 85% do aço no mundo. "Apesar da produção do primeiro semestre de 2010 ter sido 7,2% superior à do primeiro semestre de 2007, pouco antes da crise econômica global, a maior parte da produção mundial não se recuperou para os níveis pré-crise."

O Brasil produziu 2,9 milhões de toneladas de aço em junho, 47% acima de junho de 2009. Os Estados Unidos produziram 7,2 milhões de toneladas de aço em junho, alta de 65% ante junho de 2009. A produção de aço bruto na União Europeia, nos Estados Unidos e nos Canadá ainda está 15% abaixo dos níveis de 2007, mas a Ásia e o Oriente Médio mostraram crescimento em relação à produção de 2007, de acordo com a associação.

A produção de aço bruto da China cresceu 9% em junho ante junho de 2009, para o total de 53,8 milhões de toneladas. O Japão produziu 9,4 milhões de toneladas de aço bruto em junho, 35,9% a mais que em junho de 2009. Já a Coreia do Sul produziu 4,8 milhões de toneladas em junho, 22% acima do registrado em junho de 2009.

Na União Europeia, a produção de aço bruto da Alemanha foi de 3,9 milhões de toneladas em junho (alta de 53%). A Itália produziu 2,3 milhões de toneladas em junho (alta de 33%), enquanto a França produziu 1,5 milhão de toneladas (alta de 31%). A capacidade total de utilização foi de 80,6% em junho, abaixo dos 82% registrados em maio. As informações são da Dow Jones.

domingo, 18 de julho de 2010

Depois de queda no pregão, ADRs da Vale disparam 15% no after-market dos EUA


SÃO PAULO – Depois de registrarem queda no pregão regular, os ADRs (American Depositary Receipts) da Vale negociados em Nova York dispararam no after-market. Os ativos ligados aos papéis preferenciais da mineradora avançaram 15,41% depois do fechamento dos mercados norte-americanos. No horário regular, registraram perdas de 2,09%, para US$ 21,09.
Já os ADRs ligados aos papéis ordinários, que são listados no índice Dow Jones Brazil Titans, que reúne os 20 ADRs brasileiros com maior liquidez, deram continuidade a queda vista no horário de negociação regular (-2,60%) e caíram 0,29% no after-market, fechando a US$ 24,34.
Vale lembrar que, na segunda-feira (19), acontece o vencimento de opções sobre ações no mercado brasileiro, o que pode, em parte, explicar o movimento atípico dos ADRs da mineradora.

Ibovespa e outros ADRs
Por aqui, as ações ordinárias da Vale recuaram 2,21% na sessão, para R$ 42,85, enquanto os ativos preferenciais caíram 1,08%, para R$ 37,52.
Já no mercado norte-americano, o forte movimento de alta dos ativos da Vale não se estendeu para outras ações – uma das exceções foram os ADRs classe A da Petrobras, que subiram 1,63% no after-market após recuarem 2,40% no horário regular. Os ADRs da CSN, por sua vez, avançaram 0,75% no after-hours norte-americano, depois de caírem 2,73% no pregão regular. Ainda no setor, os papéis da Gerdau ganharam 0,52% após o fechamento dos mercados nos EUA, após queda de 3,12% durante a sessão.
fonte: InfoMoney

FMI e UE suspendem negociações com Hungria,alertam sobre déficit

--- Como se não bastasse a tensão no mercado na sexta-feira o final de semana trouxe novidades que pode desencaderar numa realização mais forte ainda. ---


Por Krisztina Than e Marton Dunai
BUDAPESTE (Reuters) - O FMI e a União Européia (UE) suspenderam neste sábado uma revisão do programa de financiamento da Hungria, implantado em 2008 para salvar o país da crise financeira. FMI e UE disseram que o país tem que tomar medidas duras para alcançar as metas de redução do déficit orçamentário.
A suspensão da revisão significa que a Hungria não terá acesso ao restante dos fundos de um pacote de 25,1 bilhões de dólares, criado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e a UE.
Analistas dizem que o câmbio pode cair bastante quando os mercados financeiros reabrirem na segunda-feira.
"As metas de déficit fiscal antes anunciadas, 3,8 por cento do PIB em 2010 e menos de 3 por cento em 2011, permanecem uma âncora apropriada para o processo de consolidação necessária, mas medidas adicionais serão necessárias para atingir esses objetivos", disse o FMI.
"A consolidação sustentável vai requerer medidas duráveis, que as autoridades precisam de mais tempo para desenvolver", afirma o comunicado.
O novo governo de centro-direita, eleito em abril na Hungria, tem dito querer estender o seu atual acordo de financiamento até o fim de 2010 e buscar um acordo de precaução para 2011 e 2012.
O Fundo Monetário Internacional, enquanto diz que há muito terreno em comum com o governo húngaro, afirma que temas "permanecem em aberto".
A UE divulgou um comunicado em separado, afirmando que a conclusão da revisão teve que ser adiada e que novas negociações ocorrerão num estágio posterior.
"A Hungria voltou para o caminho positivo do crescimento e agora tem um dos déficits orçamentários mais baixos da UE. Eu celebro o compromisso com as metas de 2010", declarou Olli Rehn, responsável na UE por temas econômicos.
"No entanto, a correção do déficit excessivo para o ano que vem vai requerer decisões duras, principalmente em gastos."
A Hungria precisa do fundo da UE e do FMI para manter a confiança dos investidores. O país permanece vulnerável devido ao seu alto déficit público, que é igual a 80 por cento do PIB, e a sua dependência de financiamento externo.

Ductor
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