sexta-feira, 30 de julho de 2010

Preço e produção maiores fazem lucro da Vale subir 344%

    RIO DE JANEIRO (Reuters) - A mineradora Vale registrou lucro líquido de 6,63 bilhões de reais no segundo trimestre do ano, o melhor resultado desde a crise financeira no terceiro trimestre de 2008 e superior em 344 por cento ao lucro obtido há um ano, de 1,494 bilhão de reais.
A empresa também retomou fortemente a produção de minério de ferro, seu principal produto, passando das 57,7 milhões de toneladas no segundo trimestre de 2009 para 75,9 milhões de toneladas no mesmo período deste ano.
A produção de pelotas, produto de maior valor agregado, pulou de 4,251 milhões de toneladas no segundo trimestre de 2009 para 12,6 milhões de toneladas no mesmo trimestre este ano.
"Estes resultados refletem a crescente demanda global por minérios e metais, custos operacionais sob controle e os nossos esforços para aumentar a produção", informou a empresa em um comunicado.
O preço médio realizado do minério de ferro, principal produto da Vale, foi de 91,93 dólares a tonelada no segundo trimestre, 42 por cento maior do que os 64,76 dólares no trimestre anterior.
"Apesar dos riscos de curto prazo para a recuperação econômica global, não acreditamos numa reversão desse processo, ainda que um ritmo mais lento de expansão seja esperado para os próximos trimestres", afirmou a companhia.
A receita operacional líquida subiu para 19 bilhões de reais, avanço de 72,5 por cento em um ano, quando obteve 11 bilhões de reais.
CHINA CAI
As vendas para a Ásia aumentaram 47 por cento da receita total, enquanto que as Américas representaram 24,3 por cento, a Europa, 23,4 por cento, e o resto do mundo, 5,3 por cento.
"A participação da China na nossa receita de vendas caiu para 27,2 por cento no 2T10, ante 37,6 por cento no 2T09, refletindo crescimento mais equilibrado da demanda global por minérios e metais", informou a companhia.
A empresa reconheceu uma ligeira desaceleração na atividade econômica chinesa, mas previu recuperação no curto prazo.
"Esperamos que a demanda chinesa por aço e minério de ferro se acelere novamente no quarto trimestre, à medida que a correção dos estoques que produziu um mini ciclo de preços declinantes de aço dentro de um ciclo de expansão vai chegando ao fim e o panorama do mercado imobiliário se torne mais claro".
O Ebitda, ou lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações, também melhorou em relação ao segundo trimestre de 2009, saltando para 10,43 bilhões de reais, ante 3,45 bilhões de reais de abril a junho do ano passado.
Segundo a Vale, o custo dos produtos vendidos (CPV) aumentou 2 por cento em relação ao primeiro trimestre do ano, após ajuste considerando a ampliação do volume vendido e o efeito da apreciação do real.
"Maiores embarques e o efeito da variação do câmbio causaram aumento no custo total de 957 milhões de reais e 11 milhões de reais, respectivamente, enquanto que o CPV subiu em 1,097 bilhão de reais", explicou a companhia.
A Vale realizou investimentos, excluindo aquisições, de 2,375 bilhões de dólares no segundo trimestre, dos quais 1,694 bilhão de reais para desenvolvimentos de projetos de crescimento orgânico, 273 milhões em Pesquisa e Desenvolvimento, e 407 milhões para manutenção das operações existentes.
"O capex no primeiro semestre do ano totalizou 4,533 bilhões de dólares, enquanto no mesmo período do ano passado foi de 3,794 bilhões de dólares", informou.
No primeiro semestre de 2010, a Vale investiu 5,33 bilhões de dólares em aquisições, envolvendo fertilizantes (US 4,74 bilhões), minério de ferro (US 500 milhões) e ativos de carvão (US 92 milhões).
Este foi o primeiro balanço da companhia sob o novo regime de preços para o minério, que passou a ter ajustes trimestrais após décadas de contratos anuais. No segundo trimestre, a Vale reajustou o minério em quase 100 por cento.
"O aumento dos preços de venda gerou um efeito positivo de 4,501 bilhões de reais na receita operacional do segundo trimestre, enquanto que o crescimento do volume contribuiu com 1,523 bilhão de reais", informou a companhia no relatório do desempenho trimestral.
A empresa teve um incremento nas vendas de minério e pelotas, cujos embarques alcançaram 70 milhões de toneladas no segundo trimestre, contra 55,3 milhões de toneladas um ano antes, com a Ásia contribuindo com 56,6 por cento desse volume, ante 43,6 por cento do segundo trimestre de 2009.
A Europa mostrou uma forte recuperação na comparação com o ano passado, saindo de um peso de 4,9 por cento nas vendas no segundo trimestre de 2009 para 24,8 por cento de abril a junho deste ano.
O peso do Brasil nas vendas da Vale passou de 4 por cento para 12,1 por cento em um ano, enquanto os Estados Unidos não adquiriram nem um quilo do produto no último trimestre, depois de terem participação de apenas 0,1 por cento nas vendas da Vale há um ano.
A receita com a venda de carvão subiu 46,2 por cento de um ano para outro, somando 2,245 milhões de toneladas, enquanto a venda de níquel caiu de 69 mil toneladas para 36 mil toneladas, impactada por greves em unidades da Vale no exterior.
Ganhando, aos poucos, corpo nos negócios da empresa, as vendas de fertilizantes subiram de 252 milhões de reais para 378 milhões de reais.
"Esperamos demanda crescente no segundo semestre de 2010, quando as vendas no mercado brasileiro são sazonalmente mais fortes", avaliou a Vale sobre as perspectivas para o setor de fertilizantes.
Pelas normas contábeis norte-americanas (USGAAP), a Vale registrou lucro de 3,7 bilhões de dólares, contra lucro de 790 milhões de dólares um ano antes.
Analistas ouvidos pela Reuters previam em média lucro em USGAAP de 3,83 bilhões de dólares.

Receita da Vale com minério de ferro sobe 44,43%, para R$ 9,621 bi

A Vale embarcou 70,027 milhões de toneladas métricas de minério de ferro e pelotas no segundo trimestre, 4,8% a mais que as 66,802 milhões de toneladas métricas embarcadas no trimestre anterior.
Em termos de receita operacional, o minério de ferro representou R$ 9,621 bilhões, 44,43% a mais que os R$ 6,661 bilhões do primeiro trimestre. Já as vendas de pelotas contribuíram com R$ 3,729 bilhões, 111,03% acima dos R$ 1,767 bilhão gerados pelo embarque de pelotas entre janeiro e março.
O volume de minério de ferro vendido foi de 57,081 milhões de toneladas, pouco acima das 56,636 milhões de toneladas do primeiro trimestre. Já as pelotas embarcadas somaram 12,946 milhões de toneladas, 27,3% a mais que as 10,166 milhões de toneladas do primeiro trimestre.
"Os embarques tiveram desempenho inferior ao programado, devido a problemas operacionais de descarga no terminal marítimo de Ponta da Madeira, no Maranhão. Nesse terminal, os embarques seguiram tendência decrescente de novembro de 2009 até abril deste ano, quando atingiram menos de 4,9 milhões de toneladas, devido à paralisação provocada por um acidente com uma correia transportadora", diz o balanço da companhia, divulgado hoje.
O processo de normalização da economia na Europa e nos Estados Unidos contribuiu para que a China reduzisse a participação no volume de vendas de minério de ferro da Vale. A fatia chinesa passou de 66,3% do total vendido pela mineradora no primeiro trimestre para 39,5% entre abril e junho.
Já o volume vendido de manganês no segundo trimestre atingiu 345 mil toneladas métricas, 82,5% a mais que as 189 mil toneladas métricas do primeiro trimestre. A receita com o produto subiu 53,84% no período, passando de R$ 104 milhões para R$ 160 milhões.
As vendas de ferro ligas somaram 105 mil toneladas métricas, 8,24% acima das 97 mil toneladas métricas do primeiro trimestre. Já a receita pulou 21,18%, passando de R$ 236 milhões para R$ 286 milhões.
No total, as receitas com as vendas de minerais ferrosos subiram 57,3% no segundo trimestre, passando de R$ 8,794 bilhões entre janeiro e março para R$ 13,835 bilhões nos três meses seguintes.
(Rafael Rosas | Valor)

Reajuste do minério de ferro tem impacto de R$ 4,444 bi para Vale

RIO - A adoção do novo sistema de reajustes trimestrais do minério de ferro teve forte impacto sobre o resultado da Vale no segundo trimestre, quando a mineradora lucrou R$ 6,635 bilhões e apresentou o melhor desempenho operacional e financeiro desde o choque financeiro global do terceiro trimestre de 2008.
De acordo com a companhia, o aumento dos preços de venda gerou um efeito positivo de R$ 4,501 bilhões na receita operacional do segundo trimestre, enquanto o crescimento de volume contribuiu com outros R$ 1,523 bilhão. A empresa ressaltou que o lucro operacional representou 136% do lucro líquido no trimestre.
"A elevação dos preços de minério de ferro e pelotas concorreu com R$ 4,444 bilhões, enquanto que a variação dos preços dos outros produtos representou R$ 57 milhões", diz o balanço da companhia.
No total, a receita operacional da companhia foi de R$ 18,981 bilhões entre abril e junho, uma alta de 45,7% em comparação com os R$ 13,029 bilhões do primeiro trimestre e um avanço de 72,5% em relação aos R$ 11,003 bilhões do segundo trimestre do ano passado.
Como consequência, a participação dos materiais a granel (bulk materials) - minério de ferro, pelotas, minério de manganês, ferro ligas e carvão metalúrgico e térmico - na receita total da companhia subiu de 69,2% no primeiro trimestre para 74,6% entre abril e junho, enquanto os metais base caíram de 16,6% para 21,4% no mesmo período. Os serviços de logística ficaram com 4,7% da receita operacional, os fertilizantes responderam por 2% e outros produtos por 2,1%.
Em termos de regiões, as vendas para a Ásia representaram 47% da receita total, enquanto as Américas representaram 24,3%, a Europa 23,4% e o resto do mundo 5,3%.
"A participação da China na nossa receita de vendas caiu para 27,2% no segundo trimestre, ante 37,6% no segundo trimestre de 2009, refletindo crescimento mais equilibrado da demanda global por minérios e metais", destacou a mineradora.
A receita financeira fechou o trimestre em R$ 114 milhões, contra R$ 99 milhões no primeiro trimestre, enquanto as despesas financeiras saltaram de R$ 878 milhões para R$ 931 milhões no mesmo período, refletindo principalmente o impacto por despesas com impostos sobre operações financeiras (IOF) referentes à conversão de duas séries de notas obrigatoriamente conversíveis em ADRs no mês de junho.
(Rafael Rosas| Valor)

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Lucro da Renner quase dobra no 2o tri, para R$91 mi

(Reuters) - A Lojas Renner divulgou nesta quinta-feira lucro líquido de 91 milhões de reais no período de abril a junho, montante cerca de 90 por cento superior ao obtido em igual intervalo de 2009.

O resultado ficou bem acima da média das estimativas de seis analistas consultados pela Reuters, que apontava para ganho líquido de 74 milhões de reais.
No semestre, o lucro da companhia totalizou 127,9 milhões de reais, volume mais que duas vezes maior em relação aos 58,7 milhões de reais apurados na primeira metade do ano passado.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da varejista de roupas somou 156 milhões de reais no segundo trimestre, em comparação a 98,8 milhões de reais um ano antes.
A margem Ebitda, por sua vez, cresceu de 17,8 por cento para 24,8 por cento no segundo trimestre.
A receita líquida com vendas de mercadorias somou 630 milhões de reais no trimestre encerrado em junho, alta de 13,6 por cento na relação anual. Já as vendas pelo conceito "mesmas lojas", que considera apenas aquelas com pelo menos um ano de operação, avançaram 7,4 por cento na mesma base de comparação.
De janeiro a junho, a receita líquida de vendas de mercadorias totalizou 1,070 bilhão de reais, enquanto as vendas mesmas lojas saltaram 10,5 por cento.
Os serviços financeiros da empresa registraram crescimento de 85,5 por cento, respondendo por 31,5 milhões de reais no segundo trimestre.
A receita líquida total da companhia avançou 17 por cento no semestre, para 1,207 bilhões de reais.
Em relação a investimentos, a Renner desembolsou 20,6 milhões de reais no segundo quarto do ano, volume inferior aos 21,5 milhões investidos um ano antes.
No semestre, a varejista investiu 36,4 milhões de reais e inaugurou cinco lojas no país, restando um saldo de nove lojas para cumprir a meta de 14 lojas abertas no ano, conforme informações disponíveis no demonstrativos de resultados.
(Por Vivian Pereira)

Vale lucra R$ 9,514 bilhões no semestre, alta de 104,9%

RIO - O lucro líquido da Vale no primeiro semestre atingiu R$ 9,514 bilhões, uma alta de 104,9% na comparação com o ganho de R$ 4,644 bilhões entre janeiro e junho do ano passado.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (lajida) subiu 77,8%, passando de R$ 8,896 bilhões entre janeiro e junho de 2009 para R$ 15,819 bilhões em igual período deste ano. A receita operacional avançou 32,4%, passando para R$ 32,010 bilhões.

(Rafael Rosas | Valor)

DUCTOR indica e RDCD3 FOGUETA


Ninguém acreditava nela, Ductor indicou 1h depois +3% de lucro.
E que venha sexta feira!!!

INDICACAO DE COMPRA GFSA3

Indicação de compra da GFSA3, Swing Trade de sucesso!!!
É pra comprar hoje de preferência antes do leilão!!!

Enjoy
Ductor

INDICAÇÃO DE COMPRA DA RDCD3

Depois da foguetada da Hype3 contrariando a maioria dos analistas de corretoras (8% de alta), a bola da vez agora é RDCD3.
Tem que comprar hoje!

Enjoy
Ductor

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Siderúrgicas garantem ter capacidade para suprir demanda do pré-sal

RIO - A Usiminas espera elevar em 3 milhões de toneladas a capacidade de produção de aços planos nos próximos dois anos, atingindo 10 milhões de toneladas anuais. A afirmação foi feita pelo vice-presidente de negócios da companhia, Sérgio Leite de Andrade, para quem o crescimento garantirá o suprimento para as necessidades da cadeia de óleo e gás.
"Somos o maior produtor nacional de aços planos, com 7 milhões de toneladas e vamos expandir. Isso garante a capacidade produtiva para as demandas do setor de óleo e gás", frisou Andrade, que participou do 65º Congresso Internacional da Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração (ABM), no Rio de Janeiro.
O diretor-executivo de aços especiais da Gerdau, Joaquim Bauer, também acredita que a companhia terá condições de suprir as necessidades de aços especiais surgidas com a exploração da camada pré-sal do litoral brasileiro.
A empresa tem, no Brasil, capacidade de produzir até 2 milhões de toneladas por ano nas unidades de Charqueadas, Pindamonhangaba e Mogi das Cruzes, além de outros 2 milhões e toneladas em plantas nos Estados Unidos e na Espanha. "Isso permite que possamos absorver com alguma folga os desafios do pré-sal no Brasil", disse Bauer.
Para Paulo Augusto Filho, vice-presidente de tecnologia da FMC Technologies, o principal desafio tecnológico para o pré-sal será o grande volume de poços que deverão ser perfurados. Segundo ele, as soluções para reduzir a corrosão serão peça-chave no desenvolvimento dos produtos, com a utilização de aço forjado com revestimento de ligas de níquel em larga escala.
"Para 10, 15 poços, não há problema. Mas para 500 poços, teremos que encontrar novas formas de desenvolver os produtos", ponderou.

Déficit de recursos estrangeiros cai para de R$ 520 milhões em 2010

No ano, há um déficit de recursos estrangeiros de R$ 520 milhões - o menor saldo negativo há quase dois meses

Vanessa Stecanella, da Agência Estado  

Os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 370,768 milhões na Bovespa na última sexta-feira, dia 23. Naquele pregão, o Ibovespa fechou em alta 0,87%, na máxima do dia, aos 66.322,99 pontos (maior pontuação desde 4 de maio). O giro financeiro somou R$ 4,677 bilhões.
Em julho, até o dia 23, o saldo de capital externo na bolsa está positivo em R$ 2,418 bilhões. As compras totalizam R$ 24,837 bilhões e as vendas, R$ 22,419 bilhões.

No acumulado de 2010, há um déficit de recursos estrangeiros na Bovespa de R$ 520 milhões - o menor saldo negativo há quase dois meses